
Morning Call: Seu Futuro Rico em 10 de janeiro
Ibovespa fechou quinta-feira com alta de 0,12%, atingindo 119 mil pontos
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, registrou na quinta-feira uma valorização de nível de 0,12%, encerrando o pregão em 119 mil pontos. O desempenho reflete um mercado cauteloso, com investidores reagindo de forma contida a dados econômicos globais e locais. A alta foi influenciada por setores estratégicos, como o de commodities e bancos, que se destacaram positivamente durante o dia. Apesar da modesta variação, o índice permanece em um patamar considerado elevado, sustentando a tendência de recuperação vista nas últimas semanas. A compensação indica equilíbrio entre expectativas econômicas e incertezas do cenário global.
O dólar caiu 1,11%, cotado para R$ 6,04

Na quinta-feira, o dólar registrou uma queda significativa de 1,11%, encerrando o dia cotado para R$ 6,04. Esse movimento reflete um cenário de maior apetite ao risco por parte dos investidores, que buscaram ativos emergentes, favorecendo o real. A desvalorização da moeda norte-americana também está ligada às expectativas relacionadas à política monetária global e aos sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos. No Brasil, a cotação do dólar foi influenciada por entradas pontuais de capital estrangeiro, além de um ambiente doméstico relativamente estável. Essa variação reforçará a volatilidade do mercado cambial no início de 2025.
Produção Industrial na Alemanha subiu 1,5% em outubro de 2024, superando a previsão de 0,5%
A produção industrial na Alemanha registrou um aumento surpreendente de 1,5% em outubro de 2024, muito acima da previsão de 0, 5% feito pelos analistas. Esse crescimento reflete a recuperação de setores específicos, como o automotivo e o químico, que se desenvolveram de forma decisiva para o resultado. No entanto, o avanço não é uniforme, com outras áreas ainda enfrentando desafios estruturais. O desempenho acima do esperado traz algum intervalo temporário para a economia alemã, que continua sendo impactada pela desaceleração global. Apesar disso, os analistas alertam que o crescimento pode ser um evento isolado e não o início de uma tendência sustentável.
Apesar do aumento, o setor enfrentado dificuldades estruturais, segundo consultorias econômicas
Embora a produção industrial alemã tenha registrado crescimento em outubro, consultorias econômicas destacam que o setor enfrenta obstáculos estruturais significativos. Entre os principais desafios estão a transição energética, custos de produção elevados e uma desaceleração na demanda global. A Capital Economics, por exemplo, indicou que esses ventos contrários deverão limitar a expansão da indústria nos próximos meses. Além disso, problemas na cadeia de suprimentos e incertezas regulatórias também pesam sobre o setor. Esses fatores sugerem que, apesar dos avanços pontuais, a recuperação industrial alemã poderá ser lenta e limitada, mantendo-se moderada no curto e médio prazo.
Consultorias apontam que as altas recentes na indústria alemã são pontuais

De acordo com a Oxford Economics, o recente aumento na produção industrial da Alemanha reflete fatores pontuais, como ajustes sazonais e recuperação em setores específicos. A consultoria destacou que esse tipo de alta não é indicativo de uma recuperação sustentada, mas sim de uma estabilização temporária após meses de desempenho fraco. Outros fatores, como incentivos governamentais e estoques acumulados, também podem ter contribuído para o resultado acima das expectativas. No entanto, as condições subjacentes permanecem propostas, com previsões que apontam que o setor industrial enfrentará dificuldades nos próximos trimestres.
A indústria deve continuar o crescimento econômico alemão
Mesmo com o desempenho positivo registrado em outubro, a indústria alemã deverá manter um peso sobre o crescimento econômico do país. Isso deve levar a fatores como custos elevados de energia, baixa demanda externa e dificuldades no mercado interno. Além disso, o setor industrial alemão, que é fortemente integrado à economia global, sofre impactos diretos da desaceleração em mercados-chave, como China e Estados Unidos. A contribuição do setor para o PIB do país, embora significativa, tem mostrado sinais de enfraquecimento, o que pode limitar as perspectivas de crescimento da maior economia da Europa.
Alemanha representa 24,2% do PIB da Zona do Euro, sendo crucial para o bloco
A Alemanha, maior economia da Europa, responde por 24,2% do Produto Interno Bruto da Zona do Euro. Essa participação torna o país uma peça central no desempenho econômico do bloco, funcionando como uma tabela para as condições financeiras e industriais da região. As oscilações na economia alemã têm impacto direto sobre o crescimento do conjunto de países que utilizam o euro. Por isso, análises sobre o desempenho da Alemanha, especialmente em setores como indústria e comércio, são frequentemente usadas para antecipar tendências econômicas mais amplas no bloco europeu.
A inflação na OCDE manteve-se estável em 4,5% em novembro de 2024
A taxa anual de inflação ao consumidor nos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 4,5% em novembro de 2024 , permanecendo estável em relação a outubro. Essa estabilização reflete uma desaceleração no aumento dos preços de energia, enquanto os custos com alimentos e serviços continuam exercendo pressão sobre o índice. Apesar da manutenção dos impostos, o nível de inflação ainda é considerado elevado, especialmente em comparação com a média histórica da OCDE. Os economistas avaliam que as políticas monetárias restritivas podem ser permitidas para conter os efeitos inflacionários persistentes.
Mercado de Trabalho dos EUA: Expectativa de desaceleração, mas com resiliência no cenário de atividade econômica

O mercado de trabalho dos Estados Unidos atrai atenção nesta sexta-feira, com expectativa de desaceleração no ritmo de criação de empregos. Apesar disso, o cenário ainda apresenta sinais de resiliência, refletindo uma economia robusta diante dos desafios globais. Os analistas esperam que o relatório de empregos mostre uma redução nas contratações em setores específicos, mas mantenha indicadores relevantes em termos de qualidade das novas vagas. O dinamismo do mercado de trabalho é um dos principais pilares da atividade econômica americana, sendo monitorado de perto por investidores e formuladores de políticas monetárias, como o Federal Reserve.
Mercado de Trabalho dos EUA: Foco nos ganhos salariais, taxa de desemprego e participação
Os dados sobre o mercado de trabalho dos EUA desta sexta-feira têm como principais indicadores os ganhos salariais, a taxa de desemprego e a taxa de participação da força de trabalho. A atenção está voltada para o crescimento médio dos esforços, que pode indicar pressões inflacionárias. A taxa de desemprego, por sua vez, reflete a saúde geral do mercado de trabalho, enquanto a taxa de participação mede o envolvimento da população economicamente ativa. Esses fatores serão cruciais para avaliar o impacto das políticas monetárias atuais e projetar os próximos passos do Federal Reserve em relação aos juros.
China: Dados do crescimento da oferta monetária (M2) e empréstimos foram divulgados
A China divulgou os dados do crescimento da oferta monetária (M2) e dos empréstimos, fornecidos pistas sobre a política monetária do país. A expansão do M2 reflete os esforços do governo em contribuição para a liquidez na economia, promovendo o crédito para sustentar setores-chave. Os números dos empréstimos também indicam uma demanda por crédito das empresas e consumidores, necessária como uma taxa para a atividade econômica. Embora o texto não tenha detalhado os resultados, o desempenho desses indicadores é acompanhado de perto por mercados globais, devido ao impacto da economia chinesa no comércio internacional e nas cadeias de suprimentos.
Vendas no Varejo no Brasil: Varejo restrito caiu 0,4% em novembro, mas cresceu 4,7% em relação a novembro de 2023
O volume de vendas do varejo restrito no Brasil apresentou queda de 0,4% em novembro, queda uma leve retração na comparação mensal. No entanto, ao se comparar com novembro de 2023, o segmento registou um crescimento expressivo de 4,7%, reflectindo a recuperação do sector em termos anuais. A alta foi impulsionada por categorias como alimentos e artigos de uso pessoal, enquanto setores mais dependentes de crédito enfrentaram dificuldades devido aos juros elevados. Apesar da queda pontual, o desempenho no acumulado do ano mostra resiliência, com o comércio varejista mantendo uma trajetória positiva em um cenário econômico de mudança.
Vendas no Varejo no Brasil: Varejo ampliado recuperado 1,8% em novembro, mas cresceu 2,1% frente ao mesmo mês de 2023

O varejo ampliado, que inclui setores como veículos, motos, peças e materiais de construção, registrado uma queda de 1,8% em novembro, diminuindo um desempenho mais fraco em relação ao mês anterior. Contudo, na comparação anual, houve uma expansão de 2,1% frente a novembro de 2023. Esse crescimento reflete a recuperação gradual do consumo em áreas de maior ticket médio, apesar de desafios como juros elevados e menor dinamismo da economia global. O resultado sugere que, embora o varejo ampliado tenha enfrentado dificuldades no curto prazo, há sinais de resiliência no prazo médio, impulsionados por setores específicos.
Projeções para o Varejo: Estimativa de crescimento de 4,9% para o varejo em 2024
As projeções para o varejo restrito em 2024 indicam um crescimento de 4,9%, mantendo uma trajetória positiva do setor. A expectativa reflete uma combinação de fatores, como aumento da massa salarial, melhora na confiança do consumidor e expansão do crédito em setores estratégicos. Apesar dos desafios como juros elevados e desaceleração global, a demanda interna deve continuar impulsionando o comércio varejista. Categorias como alimentos, vestuário e eletrônicos lideraram o crescimento. O setor permanece próximo dos níveis recordes, consolidando-se como um dos pilares do desempenho econômico no Brasil, mesmo em um cenário de incertezas.
Revisão da projeção do varejo ampliado para 4,3% devido ao desempenho mais fraco em novembro
A projeção para o crescimento do varejo ampliado em 2024 foi revisada para 4,3%, após os resultados de novembro apresentarem desempenho abaixo do esperado. A revisão reflete a desaceleração em setores como veículos e materiais de construção, impactados por juros elevados e menor dinamismo econômico. No entanto, a expectativa de expansão ainda é positiva, impulsionada por categorias com maior resiliência ao crédito. A revisão destaca a necessidade de cautela na avaliação do desempenho do varejo ampliado, que, apesar dos desafios, continua sendo um componente relevante para o crescimento econômico brasileiro em 2024.
Economia Global e Juros: Desaceleração global e juros devem aumentar a influência do varejo em 2023
O cenário de desaceleração global e a manutenção de juros elevados devem impactar o crescimento do varejo em 2023. A redução do dinamismo das economias globais, especialmente nos principais parceiros comerciais do Brasil, pode afetar a demanda por produtos exportados e, consequentemente, o poder de consumo doméstico. Além disso, juros altos restringem o crédito, dificultando o acesso dos consumidores a financiamentos, especialmente em bens consolidados. Apesar dessas adversidades, o varejo brasileiro tem mostrado resiliência, com alguns segmentos apresentando crescimento moderado. Ainda assim, o ritmo de expansão deve ser limitado pelas condições econômicas internacionais desafiadoras.
Inflação no Brasil (IPCA): Expectativa para dezembro é de 0,55%, acumulando 4,86% em 2024
A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro é de 0,55%, encerrando 2024 com um acumulado de 4,86%. Esse valor representa uma inflação dentro da meta estipulada pelo Banco Central, apesar de desafios econômicos como a alta nos preços de alimentos e combustíveis ao longo do ano. O resultado também reflete o impacto dos juros elevados, que ajudaram a conter a demanda e estabilizar os preços. O fechamento do IPCA será apresentado de perto por analistas e investidores, pois fornecerá um panorama do comportamento inflacionário para as projeções de 2025.
Inflação no Brasil (IPCA): Alimentos seguem em alta, mas com resultados melhores que novembro

O segmento de alimentos continua sendo um dos principais responsáveis pela inflação em dezembro, embora os resultados mostrem uma desaceleração em comparação a novembro. Produtos como hortifrutigranjeiros e derivados de grãos ainda registram aumentos devido a fatores sazonais e custos logísticos, mas os ajustes estão menos intensos. A expectativa de 0,55% no IPCA reflete essa leve melhora no cenário, indicando que o impacto sobre a renda das famílias pode ser menos severo do que no mês anterior. O comportamento dos preços dos alimentos será crucial para determinar as políticas de combate à inflação no início de 2025.
Reunião com Lula: Ministro Fernando Haddad apresentou projetos estaduais ao presidente
Durante uma reunião com o presidente Lula, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou projetos estaduais que exigem atenção para o equilíbrio fiscal e desenvolvimento regional. Entre os temas propostos, estavam propostas de alocação de recursos para infraestrutura, educação e saúde, além de medidas para contribuições para a geração de empregos nos estados. A interação buscou alinhar as prioridades do governo federal com as necessidades locais, promovendo uma articulação mais eficiente entre as entidades da federação. Segundo Haddad, o diálogo reforça o compromisso do governo em criar soluções sustentáveis e colaborativas para os desafios econômicos do país.
Reunião com Lula: Lula tem até 13 de janeiro para decidir sobre vetos ao PLL
O presidente Lula tem até dia 13 de janeiro para decidir sobre possíveis vetos ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLL), que estabelece como metas e prioridades do governo para o próximo ano. A decisão final será crucial para definir o equilíbrio entre as demandas políticas e o compromisso com a responsabilidade fiscal. Questões como investimentos em programas sociais, incentivos econômicos e ajustes no teto de gastos estão entre os pontos sensíveis do projeto. A definição do presidente será acompanhada de perto pelo mercado financeiro e especialistas, devido ao impacto direto nas contas públicas e na política econômica de 2025.
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