
Morning Call: Seu Futuro Rico em 13 de janeiro
Ibovespa
O Ibovespa apresentou uma queda significativa de 0,77% na sexta-feira, encerrando o dia em torno dos 118 mil pontos. Apesar do fechamento negativo no último pregão da semana, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira conseguiu acumular um avanço semanal de 0,27%, resultado de uma recuperação leve no apetite ao risco. Este movimento foi influenciado pela redução das taxas de juros no mercado interno, o que beneficiou setores mais sensíveis ao crédito, e pela recuperação modesta do real frente ao dólar. No cenário externo, a maior estabilidade no mercado global também contribuiu para o desempenho. Uma semana marcada por oscilações, mas o balanço positivo sugere um clima de maior confiança por parte dos investidores. No entanto, o mercado continua monitorando fatores como a política monetária global e o desempenho da economia chinesa, que podem impactar os preços das commodities e influenciar o desempenho do índice.
Dólar

O dólar encerrou a semana cotado a R$ 6,10, acumulando uma queda expressiva de 1,29% em relação ao real. Essa retração foi reflexo de um cenário global mais favorável aos mercados emergentes, com maior apetite por ativos de risco. Apesar da desvalorização semanal, o dólar registrou uma alta significativa na sexta-feira, atribuído à cautela dos investidores diante de declarações de membros do Federal Reserve sobre a manutenção de uma política restritiva monetária. Além disso, fatores internos, como o aumento da inflação e a percepção de risco fiscal, desenvolvidos para a volatilidade cambial. A moeda norte-americana tem sido sensível às expectativas de crescimento global, às taxas de juros nos Estados Unidos e à resiliência econômica em países como o Brasil. Os investidores continuam atentos à agenda de dados econômicos e internacionais, que devem influenciar o comportamento do câmbio nos próximos dias.
Política monetária dos EUA
A política monetária dos Estados Unidos permanece no centro das atenções globais, com diretores do Federal Reserve reiterando a necessidade de manter uma abordagem cautelosa e restritiva. Em declarações recentes, membros da autoridade monetária destacaram a resiliência da economia norte-americana, que continua a demonstrar sinais robustos, reduzindo os riscos de uma recessão iminente. No entanto, o progresso no processo de desinflação tem sido mais lento do que o esperado, exigindo medidas adicionais para atingir as metas do banco central. O consenso de mercado aponta para a manutenção de uma política de juros elevada por um período prolongado, permitindo que os efeitos das medidas já renovadas sejam aplicados com mais clareza. A força do mercado de trabalho e a sustentação do consumo familiar continuam sendo elementos centrais para implantação dessa estratégia. Os investidores acompanham dados econômicos próximos que podem alterar essas perspectivas nos próximos meses.
Mercado de trabalho nos EUA
O mercado de trabalho dos Estados Unidos apresentou forte desempenho em dezembro, com a criação de 256 mil novas vagas, superando a projeção mediana de 150 mil. Esses números reforçam a resiliência da economia norte-americana, mesmo diante de uma política monetária restritiva por parte do Federal Reserve. O crescimento do emprego é um indicador-chave, sustentando o consumo das famílias e mitigando os riscos de uma recessão mais severa. Além disso, a força do mercado de trabalho sugere que as empresas continuem otimistas quanto às perspectivas econômicas, apesar dos desafios inflacionários. Este cenário forte dificulta a tarefa do Fed de controlar a inflação, uma vez que o pleno emprego contribui para uma maior pressão sobre os exercícios. A expectativa agora está voltada para os próximos relatórios, que podem fornecer mais indicações sobre a direção da política monetária e seus impactos no crescimento econômico.
Desemprego nos EUA

A taxa de desemprego nos Estados Unidos registrou uma nova queda, passando de 4,2% para 4,1% em dezembro, sinalizando uma recuperação consistente do mercado de trabalho. Apesar deste avanço, o aumento do salário médio por hora ficou abaixo das expectativas, diminuindo que as pressões inflacionárias salariais podem estar começando a diminuir. Essa combinação de alta geração de empregos e crescimento salarial moderado reforça a complexidade do cenário econômico para o Federal Reserve. Por um lado, a redução do desemprego é positiva para a economia, sustentando o consumo das famílias e alimentando o crescimento econômico. Por outro lado, o ritmo desacelerado dos aumentos salariais pode ajudar no controle da inflação, alinhando-se aos objetivos de estabilidade de preços do Fed. A dinâmica do mercado de trabalho será crucial para os próximos passos da política monetária, influenciando tanto as expectativas quanto as decisões futuras sobre as taxas de juros.
Expectativa da corte de juros nos EUA
A expectativa de um corte de juros do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos em junho de 2025 aumentou significativamente, passando de 55% para mais de 70%, de acordo com ferramentas de monitoramento do mercado. Essa mudança reflete uma percepção crescente de que a política monetária restritiva adotada nos últimos anos já produziu impactos substanciais na economia. Os investidores avaliam que a desaceleração da inflação, somada aos sinais de resiliência do mercado de trabalho, pode criar condições para o Fed iniciar um ciclo de flexibilização monetária. No entanto, as autoridades do banco central sublinharam que qualquer decisão dependerá de dados concretos, incluindo índices de preços e desempenho económico. Essa expectativa também gera volatilidade nos mercados financeiros, uma vez que decisões sobre juros influenciam diretamente os fluxos de capital e o comportamento cambial. O foco agora estão nos próximos indicadores econômicos que reforçam ou contradizem essa tendência.
Dados econômicos dos EUA
Os dados econômicos dos Estados Unidos previstos para esta semana serão determinantes para a avaliação do desempenho da maior economia do mundo. Entre os principais indicadores está o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de dezembro, que medirá a evolução da inflação no final de 2024. O mercado espera estabilidade no núcleo do índice, o que poderá influenciar as expectativas de política monetária do Federal Reserve. Outro dado relevante será a produção industrial, que indicará a saúde do setor manufatureiro em meio às condições econômicas atuais. Esses números são cruciais para os investidores e formuladores de políticas, uma vez que oferecem pistas sobre o impacto das taxas de juros elevadas na economia real. Além disso, esses indicadores ajudam a moldar as expectativas sobre os próximos passos do Fed, que continua buscando um equilíbrio entre o crescimento econômico e o controle da inflação.
China

A China divulgará uma série de dados econômicos importantes nesta semana, incluindo os números de exportações, importações, vendas no varejo e o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2024. Esses indicadores fornecerão um panorama detalhado do desempenho da segunda maior economia do mundo no final do ano passado. A expectativa é que o PIB revele sinais de recuperação moderada, impulsionados por estímulos governamentais e uma retomada gradual da demanda interna. No entanto, o setor externo enfrenta desafios, com possíveis quedas nas exportações devido à desaceleração global. As vendas no varejo, por outro lado, serão monitoradas de perto como uma taxa do consumo doméstico. Esses dados são relevantes não apenas para a China, mas para a economia global, dados sobre a influência do país nos mercados de commodities e na cadeia de suprimentos. O desempenho chinês também pode impactar a percepção de risco e as expectativas para 2025.
Brasil – IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro registrou alta de 0,52%, encerrando o ano de 2024 com uma inflação acumulada de 4,8%. Esse valor superou a meta de 4,5% exigida pelo Banco Central, sinalizando desafios no controle dos preços ao longo do ano. O aumento da inflação em dezembro foi puxado por setores como alimentação e energia, enquanto outros componentes apresentaram variações mais moderadas. O desempenho da inflação em 2024 reflete não apenas pressão interna, mas também fatores externos, como a desvalorização cambial, que impactou os custos de importação. Para 2025, o mercado estará atento às medidas de política monetária e fiscal que podem influenciar as expectativas de inflação. Com o Banco Central lançará um foco contínuo na estabilização de preços, a inflação seguirá como um tema central nas discussões econômicas e na definição de estratégias de investimento.
Banco central do Brasil
O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel, cumpriu o protocolo ao enviar uma carta ao Ministério da Fazenda explicando o não cumprimento da meta de inflação de 2024, que ficou em 4,8%, acima do limite superior de 4,5%. No documento, ele destacou que a percepção negativa dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal foi um dos principais fatores que afetaram os preços e as expectativas do mercado. Além disso, a volatilidade do câmbio e o aumento dos prêmios de risco desenvolvidos para dificultar o controle inflacionário. Gabriel enfatizou que o Banco Central introduziu todas as medidas permitidas para mitigar os impactos da inflação, mas ressaltou que a instabilidade política e a hipoteca fiscal foram ajustadas contínuas na política monetária. A justificativa reforça a importância de uma cooperação cooperativa entre política fiscal e financeira para garantir o cumprimento das metas e da estabilidade econômica em 2025.
Dados de serviços no Brasil

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente a novembro será divulgada nesta semana, fornecendo uma visão detalhada sobre o desempenho do setor de serviços no Brasil. Este segmento é crucial para a economia nacional, representando cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB). Os resultados devem refletir o comportamento da demanda interna, influenciado por fatores como a inflação, o mercado de trabalho e o consumo das famílias. A análise dos dados permitirá avaliar quais subgrupos, como transportes, serviços de tecnologia e turismo, tiveram melhor desempenho no período. Além disso, o PMS é considerado uma tarifa importante para o crescimento econômico, uma vez que o setor de serviços tem forte impacto na geração de empregos e na renda da população. O mercado estará atento para identificar tendências que possam influenciar as projeções para 2025, especialmente diante das incertezas relacionadas à política monetária e fiscal.
Agronegócio no Brasil
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) deve registrar desaceleração em janeiro, refletindo o retorno nos preços dos grãos e bovinos. Este movimento é atribuído a fatores como a maior oferta no mercado interno e as quedas nas cotações internacionais, que impactam diretamente os custos de produção e exportação no setor agropecuário. A redução nos preços agrícolas tem um efeito positivo sobre os índices gerais de inflação, aliviando a pressão sobre o bolso do consumidor e reduzindo o impacto nos custos da cadeia produtiva. Por outro lado, os produtores enfrentam desafios relacionados à rentabilidade, especialmente em culturas como soja e milho. O agronegócio, que desempenha um papel estratégico na economia brasileira, segue influenciado pelas condições climáticas e pela dinâmica do comércio exterior. A desaceleração do IGP-10 será monitorada de perto, pois sinaliza tendências para a inflação e a competitividade do setor no cenário global.
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