Diário das Commodities: Seu Futuro Rico 14 de março

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Soja estável no mercado


Atualmente, o mercado da soja opera em estabilidade, sem grandes variações de preço. Essa condição deve ser uma série de fatores, incluindo uma recente greve na Argentina, que afetou a oferta de derivados de soja, como farelo e óleo. Com o fim da paralisação, a normalização do fluxo de exportação e distribuição ajudou a equilibrar os preços. O Brasil, um dos principais produtores e exportadores de soja do mundo, também registrou um aumento nas negociações de óleo de soja, especialmente devido à demanda externa. Esse cenário reforça a importância do setor agrícola para a economia global e destaca a influência de eventos externos, como greves e problemas logísticos, no comportamento dos preços das commodities. A retomada das operações na Argentina traz um problema momentâneo para os compradores, mas o mercado continua atento a possíveis novas oscilações que possam ocorrer nos próximos dias.

Impacto da greve argentina no farelo de soja


O farelo de soja, que teve forte valorização na véspera devido à greve dos trabalhadores portuários na Argentina, agora apresenta queda de mais de 1% após a normalização das operações. Com o retorno das atividades, a oferta aumentou significativamente, reduzindo os preços no mercado internacional. Esse movimento impacta diretamente os produtores brasileiros, já que a Argentina é um dos maiores exportadores mundiais desses derivados da soja. A paralisação temporária gerou um efeito momentâneo de valorização, mas com a retomada dos embarques, os preços obtidos a se ajustarem. Esse cenário evidencia como os eventos trabalhistas podem influenciar o mercado global de commodities. Além disso, os compradores que estavam aguardando a resolução da greve agora podem retomar seus pedidos, ajudando a reorganizar o fluxo de comercialização do farelo de soja. A expectativa é que, nos próximos dias, os preços se estabilizem conforme o mercado absorva o aumento da oferta.

Negociações intensas de óleo de soja


O óleo de soja teve um volume expressivo de negócios na Argentina na última sessão, o que possivelmente também se refletiu no mercado brasileiro. O aumento da oferta, impulsionado pelo fim da greve, trouxe maior liquidez ao setor, permitindo que produtores e exportadores concretizassem mais vendas. A Argentina, um dos principais exportadores globais de óleo de soja, retomou o embarque de cargas que foram represadas, o que ajudou a aliviar a pressão de preços. No Brasil, a procura por esse produto segue aquecido, especialmente por parte do setor alimentar e de biocombustíveis. A retomada dos envios argentinos pode equilibrar o mercado internacional, mas a volatilidade ainda pode ser um fator determinante nas próximas semanas. A tendência para o curto prazo é de uma leve pressão de baixa nos preços, mas tudo dependerá da demanda internacional e de possíveis novos eventos que afetem a cadeia de suprimentos.

Milho em queda na Bolsa de Chicago


Os contratos futuros do milho registraram uma forte queda na Bolsa de Chicago, acumulando desvalorização de mais de cinco centavos por bushel. Esse movimento está sendo impulsionado por diversos fatores, incluindo a expectativa de aumento da área plantada nos Estados Unidos e a possível imposição de tarifas pelo Canadá sobre o etanol produzido a partir do milho americano. Caso essa tarifa seja inovadora, as usinas americanas podem enfrentar dificuldades nas negociações, reduzindo a demanda pelo grão e instruções ainda mais os preços. Além disso, a melhoria no clima em produtos regionais do Brasil contribui para uma perspectiva de maior oferta, o que também pesa sobre as cotações. Esse cenário reforça a volatilidade do mercado de milho, que depende tanto de fatores climáticos quanto de políticas comerciais. Para os próximos meses, a tendência acompanhará a demanda global e possíveis alterações na política agrícola dos Estados Unidos.

Possível tarifa do Canadá sobre etanol americano


O Canadá estuda tarifas sobre o etanol produzido a partir do milho dos Estados Unidos, o que pode afetar significativamente a indústria americana. Os EUA são um dos maiores produtores de etanol do mundo, e o Canadá é um dos seus principais compradores. Caso a medida seja renovada, o custo do etanol americano para os importadores canadenses aumentaria, tornando esse produto menos competitivo no mercado internacional. Isso poderia resultar em um acúmulo de estoques nos EUA e levar a uma queda na demanda pelo milho utilizado na produção do biocombustível. Como consequência, os preços do milho poderiam sofrer novas quedas, impactando a renda dos produtores. Além disso, essa possível barreira comercial reflete o cenário global de disputas econômicas entre países, onde medidas protecionistas são frequentemente adotadas para beneficiários de mercados internos. A decisão final do Canadá será acompanhada de perto pelo setor agrícola e energético.

Expansão da área plantada de milho nos EUA


Para a temporada 2025/26, os Estados Unidos deverão aumentar a área cultivada com milho, pois a cultura está se tornando mais vantajosa financeiramente para os agricultores. Esse crescimento na área plantada deve resultar em um aumento significativo da oferta do grão, tanto para o consumo interno quanto para a exportação. No entanto, esse movimento pode gerar um impacto negativo nos preços, já que uma maior disponibilidade do produto tende a pressionar as cotações para baixo. O sucesso dessa estratégia dependerá, em grande parte, da demanda internacional e das condições climáticas durante uma safra. Os produtores americanos precisam garantir mercados de destino para essa produção adicional, pois a concorrência com Brasil e Argentina está cada vez mais acirrada. Caso os estoques sejam elevados, os preços podem cair ainda mais, com retorno à rentabilidade dos agricultores americanos.

Chuvas beneficiam o milho safrinha no Brasil


A volta das chuvas nas principais regiões produtoras de milho safrinha no Brasil é uma notícia positiva para o desenvolvimento inicial da cultura. Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná estão recebendo volumes adequados de encomenda, favorecendo o crescimento das plantas. O milho safrinha representa uma parte fundamental da produção brasileira, e sua produtividade depende diretamente das condições climáticas durante o ciclo. No entanto, os modelos meteorológicos indicam que, para abril, as chuvas deverão diminuir e as temperaturas ficarem acima da média, o que poderia prejudicar o desenvolvimento da mão-de-obra. A falta de umidade nesse período crítico pode comprometer a produtividade, afetando a oferta futura do grão. Por enquanto, o mercado ainda não reflete um prêmio de risco sobre essas incertezas climáticas, mas os produtores seguem atentos às particularidades.

Negociações de milho no Mato Grosso


No mercado físico, continuam saindo negócios de milho safrinha no Mato Grosso com preços em torno de R$ 50 por saca. O estado é o maior produtor de milho do Brasil e um dos principais responsáveis ​​pelo abastecimento interno e pelas exportações. A comercialização segue um ritmo regular, mas os produtores enfrentam desafios com os preços relativamente baixos, pressionados pela maior oferta e pela concorrência internacional. A queda das cotações na Bolsa de Chicago também afetou o mercado interno, pois o milho brasileiro compete diretamente com o americano no comércio global. Caso a demanda chinesa aumente, os preços podem se recuperar, mas, por enquanto, os compradores estão cautelosos. Além disso, as condições climáticas para os próximos meses serão determinantes para a definição da produtividade da safra e, consequentemente, para a formação dos preços.

Rumores sobre compra de milho pela China


Circulam rumores de que a China teria adquirido entre 10 e 15 navios de milho do Brasil, com embarque previsto para junho. No entanto, esses barcos não parecem totalmente fundamentados, já que os preços oferecidos pelos compradores chineses estão abaixo dos valores praticados no mercado brasileiro. Além disso, existem compradores em outros mercados que desejam pagar mais pelo milho brasileiro, resultando em uma grande negociação com a China nesses níveis de preços. A China é um dos maiores importadores globais de milho, e qualquer movimento nesse sentido pode influenciar as cotações internacionais. Caso novas informações confirmem compras chinesas, o mercado pode reagir positivamente, impulsionando os preços. Contudo, até o momento, os comerciantes seguem os céticos quanto ao volume real dessa transação possível.

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